Toda empresa precisa manter um controle financeiro, ou fluxo de caixa eficiente para acompanhar seu andamento.
Apesar de parecer complexo, o fluxo de caixa é uma ferramenta essencial para o negócio, principalmente para a identificação de gargalos na parte financeira.
No artigo de hoje falaremos sobre o fluxo de caixa e sua importância para o negócio, até mesmo na tomada de decisões importantes. Tenha uma excelente leitura!
O que é fluxo de caixa?
O fluxo de caixa é uma ferramenta de gestão que permite acompanhar a previsão de entradas e saídas de dinheiro em uma empresa.
Independente do tamanho do negócio, é preciso manter um fluxo de caixa para que seja possível acompanhar todos os eventos que ocorrem, além da saúde financeira da empresa.
No fluxo de caixa são registradas as movimentações realizadas, suas descrições e outras informações relevantes.
Essas informações são separadas por entradas e saídas e devem ser inseridas com muito cuidado.
Vale lembrar que o acompanhamento do fluxo de caixa permite analisar se a empresa está gastando mais do que ganhando, o nível de lucratividade e até mesmo decisões futuras.
Com um fluxo de caixa bem definido, é possível também identificar gargalos no orçamento e até mesmo produtos ou serviços de maior saída e que merecem um investimento adicional.
Tipos de fluxo de caixa
Existem modelos distintos de fluxos de caixa, que são aplicados conforme a organização e tipo de empresa. Veja agora os principais que podem ser aplicados para o controle do faturamento.
Operacional
O fluxo de caixa operacional é um modelo básico. São relacionadas as receitas (entradas de dinheiro) e as despesas (saídas de dinheiro) em um determinado período.
Com esse modelo, é possível verificar a quantidade de dinheiro que ficou em caixa após a diferença entre receita e despesa.
Essa é uma forma interessante de identificar cortes de custos. No fluxo de caixa operacional não entra na contabilização os valores de investimentos e demandas de capital.
Direto
No fluxo de caixa direto são registrados todos os recebimentos e pagamentos realizados pela empresa, sem contabilização de descontos.
Esse modelo garante que todas as informações sobre o faturamento fiquem disponíveis, portanto, o registro de entradas e saídas é diário.
Geralmente, esses valores são registrados por categorias, o que facilita o controle.
Indireto
O fluxo de caixa indireto foca totalmente nas informações contábeis. Ao invés do controle de entradas e saídas, ele utiliza as variações observadas pela contabilidade.
Geralmente são considerados lucros e prejuízos, além de outras informações. Esse modelo de fluxo de caixa busca identificar o desempenho financeiro da empresa, sendo considerada uma ferramenta mais gerencial do que de controle.
Projetado
O fluxo de caixa projetado trabalha com projeções. Com esse modelo, é possível obter uma previsão do faturamento a partir dos lançamentos realizados.
Esse modelo trabalha com três funções básicas:
- Organização: projetar pagamentos e recebimentos;
- Correção: projetar ajustes para corrigir as perdas e manter saldo positivo;
- Afirmação: projeção de investimentos e crescimento do negócio;
Essa é uma forma do gestor trabalhar com uma previsibilidade do que tem a pagar e receber e facilitar a decisão sobre cortes no orçamento ou novos investimentos.
Livre
Também chamado de fluxo de caixa final, o modelo livre também trabalha com projeção, medindo a capacidade de geração de capital a curto, médio e longo prazo.
Ele também informa o saldo que ficou após o pagamento de despesas e contas, além de poder ter informações que possam definir o futuro financeiro da empresa em caso de saldos positivos ou negativos.
Continue sua leitura e veja como estruturar um fluxo de caixa simples e eficiente para acompanhar o faturamento da sua empresa.
Como organizar o fluxo de caixa
A organização do fluxo de caixa não é tarefa difícil, mas deve ser criteriosa.
Dependendo do tamanho da empresa, vale a pena optar por um sistema de gestão de caixa para facilitar os lançamentos. Entretanto, os controles podem ser realizados até mesmo em planilhas eletrônicas.
Veja a seguir como criar um fluxo de caixa descomplicado e eficiente para controle do seu faturamento:
- Definição do período:
Antes de criar o fluxo de caixa, é preciso determinar o período que será controlado.
Dependendo do número e tipo de movimentação que a empresa mantém, o período de controle pode ser diário, semanal, quinzenal ou mensal.
Para evitar perdas de informações e garantir a veracidade dos lançamentos não é indicado optar por períodos muito longos.
- Identificação de receitas de despesas:
As contas devem ser separadas em receitas, que são as entradas, e as despesas, referente às saídas. Ao inserir cada conta, é importante nomeá-las como vendas, água, luz, salário, dentre outros.
Organizar as entradas e saídas dessa forma garante um monitoramento dos tipos de vendas mais frequentes e também das contas que são pagas, possibilitando cortes.
- Registro de entradas e saídas:
Todas as contas da empresa, receitas e despesas, devem ser registradas no fluxo de caixa, incluindo pagamentos e recebimentos futuros.
Com esse controle, é possível criar uma previsibilidade para a empresa e montar um planejamento financeiro assertivo.
Algumas dicas também são interessantes no momento de organizar o fluxo de caixa:
- Utilize as informações do fluxo de caixa para fazer um planejamento da empresa;
- Faça uma reserva emergencial para imprevistos;
- Mantenha as finanças pessoas separadas das finanças da empresa;
- Em caso de sobras relevantes de caixa, estude algum tipo de investimento;
Como você viu, apesar de parecer complexo, o fluxo de caixa é uma ferramenta facilitadora para a gestão financeira.
Seja como for a forma de organizar o fluxo de caixa, é importante assegurar que todas as informações sejam lançadas corretamente.
Assim é possível trabalhar com um fluxo de caixa eficiente e garantir melhor gestão do negócio.
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Até a próxima!