O layout do supermercado, isto é, a disposição das gôndolas, dos departamentos, dos caixas é tão importante quanto os protocolos sanitários e a acessibilidade da equipe. É uma medida de cálculo matemático, cujo objetivo é sempre otimizar a imagem da loja, aumentar o ticket médio e o billing dos produtos. Isto, por meio da captação da atenção específica do cliente para determinados artigos. 

Sem contar que a montagem também deve levar em consideração a shelf life do produto, ou seja, observar a disposição daqueles produtos que saem mais versus os que saem menos, de modo a evitar perdas desnecessárias. 

Portanto, para a correta montagem de lojas, é de suma importância analisar todos estes pontos. Bem como avaliar, igualmente, pelo prisma do consumidor e do ponto de vista operacional, para alcançar um denominador comum ideal. 

Confira então no artigo de hoje como funciona a montagem de lojas. Preparamos um guia completo para você nunca mais esquecer. Acompanhe!

 

Montagem de lojas conforme a Classificação

Antes de tudo, para montar a loja e otimizar o layout, é preciso conhecer o espaço com o qual se vai trabalhar, não é mesmo? Uma dica valiosa é começar do maior (espaço da loja, divisão em departamentos) até os menores detalhes (disposição das prateleiras e produtos). Desse modo, as ideias ficam mais organizadas na mente do gestor e nada fica para trás.

Então, dividimos a classificação principal em minimercado, loja de conveniência, supermercado convencional e hipermercado, de acordo com a metragem de cada uma. Veja:

  • Minimercado: até 100 m²;
  • Loja de conveniência: até 250 m²;
  • Supermercado convencional: até 2500 m²;
  • Hipermercado: até 16.000 m²;

Sem dúvida, este é o primeiro passo para planejar o design e a organização da loja. Contudo, está longe de ser o único. Nesse sentido, como explicamos acima, a partir do tamanho determinado de cada tipo de loja, o próximo e mais intuitivo passo é a construção do que chamamos de “planograma”. 

O planograma nada mais é do que o planejamento de todas as etapas da montagem de lojas. Nele, ficarão determinados o posicionamento das prateleiras, o local de cada departamento, a disposição dos itens (vertical ou horizontal) e, até mesmo, a organização das marcas disponíveis no estabelecimento. Sempre, do maior para o menor. 

Normalmente, o planograma depende do tamanho da loja, conforme mencionamos acima. Portanto, uma loja menor, como um minimercado, vai ter menos divisões, menos itens, menos marcas e menos departamentos. Já um hipermercado, vai contar com o máximo possível de elementos e divisões. Por exemplo:

  • Minimercado: pode ter até 4, no máximo 5, departamentos, tais como: padaria, hortifruti, laticínios e limpeza;
  • Loja de conveniência: pode ter até 5 ou 6 departamentos;
  • Supermercado convencional: até 10 departamentos;
  • Hipermercado: quantos departamentos forem necessários;

 

Organização das gôndolas e prateleiras na montagem de lojas

Em terceiro lugar e na sequência mais intuitiva do planejamento, uma vez determinados o espaço e a divisão de departamentos, pode-se partir para organização das gôndolas e prateleiras

A saber, dois são os pontos principais na organização das gôndolas e prateleiras, na montagem de lojas. São eles:

  • Formas das gôndolas 

As gôndolas são classificadas em: verticais; horizontais; sazonais ou em bloco. Assim, vamos entender cada uma.

  • Verticais: são as mais comuns nas lojas, ou seja, aquelas que apresentam o produto até a linha dos olhos ou acima. Além disso, são o tipo que mais capta a atenção do consumidor para apresentação dos produtos;
  •  Horizontais: logo após, vêm as gôndolas horizontais, muito utilizadas para produtos frios e congelados; Torna mais difícil o manuseio dos produtos e, igualmente, causa menor atração visual;
  • Sazonais: como o próprio nome já diz, são as gôndolas de produtos com datas específicas, como natalinos, pascais, etc;
  • Em blocos: dividem as gôndolas pelas marcas;

Níveis de percepção do cliente 

Ainda mais, outro ponto importante na distribuição das gôndolas e prateleiras são os chamados níveis estratégicos das gôndolas. De fato, nada mais são do que a altura das prateleiras e como elas se posicionam na linha de visão do consumidor, o que acaba determinando a estratégia de distribuição dos produtos.

Então, em ordem de cima para baixo, normalmente, tem-se:

  • Prateleiras acima da linha de visão: são as prateleiras mais altas e de difícil acesso. Por óbvio, vão conter produtos de menor saída e interesse. Produtos mais caros, produtos pouco procurados e, normalmente, não perecíveis, para evitar o desperdício;

 

  • Prateleiras na linha de visão (ou altura dos olhos): em seguida, independente da altura dos clientes, as prateleiras na linha de visão são aquelas em que o consumidor consegue, sem se curvar, notar todos os detalhes dos produtos. Então, são as prateleiras mais importantes de toda a loja. Nelas devem estar dispostos os principais artigos e os de maior giro e saída. Além de os mais famosos e que têm maior lucratividade para o gestor;

 

  • Prateleiras na altura da cintura: com toda a certeza, estão abaixo da linha de visão do cliente. Contudo, ainda dentro do campo de visão e, portanto, disponíveis para produtos de grande saída. Talvez, provavelmente, não seja tão grande a saída quanto os da linha de visão, mas insumos importantes, como produtos de higiene e alimentos;

 

  • Prateleiras abaixo da cintura: em quarto lugar, as prateleiras abaixo da cintura promovem baixa visibilidade. Assim sendo, são ideais para produtos que tenham grande saída, como nas duas anteriores, mas que sejam mais baratos. E por que? Porque a preferência é dos produtos de maior ticket;

 

  • Prateleiras na altura do chão: em suma, as prateleiras no nível do chão têm um objetivo principal: elencar produtos pesados e com risco de causar acidentes. Por exemplo, imagine um produto que, se cair das mãos ou na cabeça do cliente, poderia causar acidentes sérios com responsabilizações jurídicas, até mesmo. Pois então! São esses os produtos que se encaixam nas prateleiras de chão;

 

Setores Frios x Setores Quentes

Por fim, o último quesito importante na montagem de lojas são, sem dúvida, os setores frios e quentes. Com toda certeza, você já notou que há locais das lojas que ficam sempre repleto de clientes, enquanto outros setores, por vezes, estão totalmente vazios. 

Esses pontos são os que chamamos de “frios” e “quentes”, sendo os setores frios aqueles esvaziados e os quentes, com alta circulação de pessoas. E por que é importante saber isso? Porque o ideal é promover estratégias de venda que direcionem os clientes para estes pontos frios.

A título de exemplificação, criar ações de venda, como degustações, promoções que atraiam clientes para estes pontos. Outrossim, trocar um produto de grande circulação de lugar e mesclar com os produtos dos corredores frios. São diversas as estratégias e o importante é usar da criatividade e conhecer o público-alvo que varia muito de local para local.  

Então, entendeu como funciona a montagem de lojas? De fato, pode ser trabalhoso sem a ajuda de profissionais habilitados e preparados para a tarefa. Portanto, é preciso contar com fornecedores experientes que possam auxiliar nesse momento.

 

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Esperamos que o conteúdo tenha te ajudado de alguma forma!

Até a próxima! 😊